2011-05-31

2011 | Somewhere

Catarina Lira Pereira | Somewhere | Indian ink and acrylic on MDF | 12,5 x 11,5 cm | 2011


2011 | Somewhere

Catarina Lira Pereira | Somewhere | Indian ink and acrylic on MDF | 12,2 x 11,8 cm | 2011


2011 | Somewhere

Catarina Lira Pereira | Somewhere | Indian ink and acrylic on MDF | 11 x 13 cm | 2011


2011 | Somewhere

Catarina Lira Pereira | Somewhere | Indian ink and acrylic on MDF | 10,5 x 11,6 cm | 2011


2011 | Somewhere II

Catarina Lira Pereira | Somewhere II | Indian ink on paper | 21 x 22 cm | 2011


2011 | Somewhere I

Catarina Lira Pereira | Somewhere I | Indian ink on paper | 21 x 22 cm | 2011


2011-05-30

2011 | Somewhere in SC

Catarina Lira Pereira | Somewhere in SC | Acrylic on canvas | 140 x 230 cm | 2011


2011 | Somewhere in GC

Catarina Lira Pereira | Somewhere in GC | Acrylic on canvas | 140 x 230 cm | 2011


2011 | Somewhere

Catarina Lira Pereira | Somewhere - exhibition view | 2011

Somewhere

Imagens surgem e desaparecem nas nossas mentes como se de reflexos em águas agitadas se tratassem. São consequência de momentos e locais que marcaram, geraram sentimentos, que prenderam. São ligações criadas por algum tipo de impacto emocional e que moldam também a essência da individualidade. Há nisso algo de potencialmente vulnerável, porque a nossa percepção alimenta-se da realidade que vive na memória e da realidade em constante captura do presente.
Explorar o espaço da memória é uma forma de perpetuar histórias, como quando se contam de geração em geração. A sua descrição ou reconstrução submete-nos a uma inevitabilidade da criação de um paralelo entre realidade e distorção. São representações imperfeitas de um passado que é alterado, fragmentado, reconstruído e reinterpretado no tempo.

Entre a arte e a memória há um forte vínculo: são ambas lentes através das quais se percebe o mundo e se comunica. Somewhere apresenta uma exploração de locais e situações. É uma luta contra o sentimento de esquecimento, e uma aceitação do sentido do passado distorcido. É fazer deste passado algo tangível ao espectador, uma partilha de detalhes e de memórias complexas. Estas imagens serão captadas e descodificadas tendo por base outros entendimentos.

Catarina Lira Pereira.